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13 de abril de 2014

Casa do Valinho - Beire

Rua do Valinho, freguesia de Beire, Paredes - Portugal


Casa e Quinta do Valinho
Os Pacheco do Porto usaram armas de Pacheco, como se vê nas várias cartas de armas dadas a membros da família, e, embora descendessem dos Pacheco Pereira de Stº Estêvão de Barrosas, usaram só o nome Pacheco. Apenas dois ramos começam no séc. XVII a usar o nome Pacheco Pereira, por serem descendentes de Maria Pacheco e seu marido Gaspar Pereira, dos quais foi filha Isabel Pacheco Pereira casada com seu primo Gonçalo Pacheco, progenitores dos Pacheco Pereira da casa da rua de Belmonte, e Francisca Pacheco Pereira casada com António Dias de Santiago, 1ºs senhores da casa da quinta do Valinho, em Beire, com geração nesta casa, que também usou Pacheco Pereira. Mas continuaram a usar apenas armas de Pacheco, e só no séc. XVIII os Pacheco Pereira da casa da rua de Belmonte passaram a usar também armas de Pereira. O mesmo acontecendo então na quinta do Valinho, certamente por imitação, onde existe um sinete justamente partido de Pacheco e Pereira que pertenceu ao Capitão Diogo José Correa Pacheco Pereira, que foi senhor desta quinta e depois de viúvo abade de Beire (18.6.1766), onde faleceu a 25.7.1797, e que terá sido o 1º nesta linha a usar este escudo partido, que estava pintado no tecto da sala de entrada e na pedra de armas do portão (depois substituída por Pacheco e Portocarrero).

(“Quinta de Maravedi. Subsídios para a sua História”, Manuel Abranches de Soveral

A pedra de armas dos Pacheco Portocarreiro está aplicada, entre as ameias do portal da Quinta. Pela diferente qualidade do granito é perfeitamente visível que terá sido colocada posteriormente. Na casa e quinta nasceram e morreram Manuel Pacheco Pereira e Maria Benedita Moura Coutinho, pais de João Pacheco Pereira, fidalgo da Casa Real, 8º senhor de Valinho, Comendador da Ordem de Nª. Srª. da Conceição de Vila Viçosa. Nasceu em V. N. de Gaia, em 1811 e terá casado com Maria Adelaide Portocarreiro, tendo falecido em Paredes, a 1908, com 97 anos de idade. Foi administrador do Concelho de Paredes (28/7/1851), juiz de Paredes (1845), advogado e capitão de D. Miguel, aquando da guerra civil (período do Cerco do Porto). As armas apresentam um escudo português ou boleado, com ponta, partido, com a leitura de em I - Pacheco e II - Portocarreiro. A coroa será de Marquês (?). É uma pedra muito simples e um trabalho de canteiro de fraca qualidade.
(http://gw.geneanet.org/favrejhas?lang=en&p=joao&n=pacheco+pereira)


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